sexta-feira, 29 de maio de 2009
Alerta Brasil!
de uma instituição privada, a qual não posso dizer o nome por motivos de respeito. Dentro de seu vestiário eu notei que um papel colado na parede dizia assim:
Se você não percebeu o erro, olhe mais de perto:
CÓPOS-ERRADO COPOS-CERTO
Esse erro não é fatal ou pode tirar o emprego de alguém, é só uma coisa que devemos tomar cuidado para que não aconteça no nosso dia-a-dia, pois foi encontrada em um clube muito respeitado. Se foi encontrada em um lugar assim imagine os erros que acontecem conosco!
Não deixe que isso aconteça! Tome cuidado para escrever placas ou anúncios de maneira correta
respeitando a Língua Portuguesa.
Atenção: O objetivo da mostra desse erro não é desmoralizar o clube responsável por ele e sim exemplificar como se pode encrontrar erros em qualquer lugar.
Blogs recomendados
Então se distraia um pouco com esses ótimos e engraçados blogs:
www.havaianadipau.blogspot.com-Pura diversão
e
www.interativablog.blogspot.com-Interatividade e conteúdo
Observação: não liguem para os graves erros de português encontrados nestes sites!
E gente prometo novas postagens!
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Regras do hifen na reforma ortográfica!
REGRAS SOBRE O HÍFEN
Nova Regra – O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por r ou s, sendo que essas devem ser dobradas
Regra Antiga – ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidae, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível
Como Será –antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível
obs: em prefixos terminados por r, permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente etc.
Nova Regra – O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal
Regra Antiga – auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado
Como Será – autoafirmação, autoajuda, autoaprendizabem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.
Obs1: esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.
Obs2: esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por h: anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.
Nova Regra – Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.
Regra Antiga – antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico
Como Será – anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico
Obs1: esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen
Obs2: uma exceção é o prefixo co. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal o, NÃO utliza-se hífen.
Nova Regra – Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição
Regra Antiga – manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento
Como Será – mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, párachoque, paravento
Obs: o uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.
Observações Gerais
O uso do hífen permanece – Em palavras formadas por prefixos ex, vice, soto
Exemplo – ex-marido, vice-presidente, soto-mestre
O uso do hífen permanece – Em palavras formadas por prefixos circum e pan + palavras iniciadas em vogal, M ou N
Exemplo – pan-americano, circum-navegação
O uso do hífen permanece – Em palavras formadas com prefixos pré, pró e pós + palavras que tem significado próprio
Exemplo – pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação
O uso do hífen permanece – Em palavras formadas pelas palavras além, aquém, recém, sem
Exemplo – além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto
Não existe mais hífen – Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais)
Exemplo – cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc.
Exceções – água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.
Só relembrando que estas regras só serão obrigatórias apartir de 2012 embora já estejam sendo introduzidas.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Reforma Ortográfica. Uma facilidade ou um empecilho?
Então lembre-se, treine e acustume-se você só tem um mês para entrar nessa frase de transição!
Até mais!
Com as mudanças, nosso alfabeto terá 26 letras, foram incluídas as letras
“K”, “W” e “Y”.
O trema sumiu do português, dois pontos em cima da letra “u” agora é coisa do passado. Exemplos:
-“tranqüilo” passa a ser “tranquilo”.
-“conseqüência” fica “consequência”.
O acento agudo desaparece nas palavras com ditongo aberto ''ei'' e “oi”. Exemplos:
-“idéia” agora é “ideia”.
-“heróico” passa a ser “heroico”.
Alguns exemplos das situações que não se usarão mais o acento para diferenciar palavras como:
-“pára” (flexão do verbo parar) de “para” (preposição).
-“pélo” (flexão do verbo pelar), “pêlo” (substantivo) e “pelo” (combinação da preposição com o artigo).
Palavras começadas pela letra “r” ou “s” não levarão mais hífen. Exemplos:
-“anti-semita” ficará “antissemita”.
-“contra-regra” ficará “contrarregra”.
Essas são algumas das mudanças que vão ocorrer dentro de alguns meses então não perca tempo e atualize-se!
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Brincando e aprendendo!
Provalvelmente um mentiroso pois se você acreditava nele mudará de opnião logo que vir este site:http://guida.querido.net/jogos/ com este site é possível se divertir e aprender Português ao mesmo tempo.
Eu garanto a vocês é realmente divertido, vale apena conferir.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Com um dicionário tudo fica mais fácil!
Confiram vale mesmo apena para quem não pode comprar um.
O link é este:http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx
Curiosidades!!!!
- A maior palavra do português é "Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico", com 46 letras, que denota o estado de quem é vítima de uma enfermidade causada pela aspiração de cinzas vulcânicas.
- A língua portuguesa é o único idioma românico em que existe mesóclise.
- A palavra "saudade" foi por muito tempo considerada de existência única no português, em relação ao seu significado; esta idéia acabou sendo mitificada, devido a não existir uma palavra imediatamente equivalente nas línguas estrangeiras mais conhecidas. No polaco (polonês), por exemplo, existe a palavra tęsknię, com a mesma definição. Em catalao existe a palavra enyorança, substantivo abstrato de significado idêntico. Com relação ao inglês, embora não haja um substantivo totalmente equivalnte a saudade, usa-se o verbo to miss, por exemplo na frase I miss you, como: "Sinto sua falta", relacionando a sensação de falta à saudade, além de expressões como longing e homesick. O francês e o italiano usam cognatos de mancar para designar a saudade. O termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutre nostalgia. A gênese do vocábulo está diretamente ligada à tradição marítima lusitana.
- A Guiné Equatorial é o país mais novo em relação à oficialização da língua portuguesa.
História da sua Língua!
Chegando à península Ibérica em 218 a.C., os romanos trouxeram com eles o latim vulgar, de que todas as línguas românicas (também conhecidas como "Línguas novilatinas", ou, ainda, "neolatinas") descendem. Só no fim do século I a.C. os povos que viviam a sul da Lusitânia pré-romana, os cónios e os celtas, começam o seu processo de romanização. As línguas paleo-ibéricas, como a Língua lusitana ou a sul-lusitana são substituidas pelo latim. Estrabão, um geógrafo da Grécia antiga, comenta num dos livros da sua obra Geographia que os turdetanos adoptaram os costumes romanos, e já não se lembravam da própria língua, sendo este o povo mais romanizado da época na península, habitando a região hoje chamada de Andaluzia, na Espanha. A língua difundiu-se com a chegada dos soldados, colonos e mercadores, vindos das várias províncias e colónias romanas, que construíram cidades romanas normalmente perto de cidades nativas.
A partir de 409 d.C., enquanto o Império Romano entrava em colapso, a península Ibérica era invadida por povos de origem germânica e iraniana ou eslava (suevos, vândalos, búrios, alanos, visigodos), conhecidos pelos romanos como bárbaros que receberam terras como foederati. Os bárbaros (principalmente os suevos e os visigodos) absorveram em grande escala a cultura e a língua da península; contudo, desde que as escolas e a administração romana fecharam, a Europa entrou na Idade Média e as comunidades ficaram isoladas, o latim popular começou a evoluir de forma diferenciada e a uniformidade da península rompeu-se, levando à formação de um "Romance Lusitano". Desde 711, com a invasão islâmica da península, que também introduziu um pequeno contingente de saqalibas, o árabe tornou-se a língua de administração das áreas conquistadas. Contudo, a população continuou a usar as suas falas românicas, o moçárabe nas áreas sob o domínio mouro, de tal forma que, quando os mouros foram expulsos, a influência que exerceram na língua foi relativamente pequena. O seu efeito principal foi no léxico, com a introdução de cerca de mil palavras através do moçárabe-lusitano.
Os registos mais antigos que sobreviveram de uma língua portuguesa distinta são documentos administrativos do século IX, ainda entremeados com muitas frases em latim. Hoje em dia, essa fase é conhecida como o "proto-português" (falado no período entre o séculos IX e XII).
Portugal tornou-se independente em 1143 com o rei D. Afonso Henriques. A língua falada à época, o português antigo (antepassado comum ao galego e ao português modernos, do século XII ao século XIV), começou a ser usada de forma mais generalizada, depois de ter ganhado popularidade na Península Ibérica cristianizada como uma língua de poesia. Em 1290, o rei Dom Dinis cria a primeira universidade portuguesa em Lisboa (o Estudo Geral) e decretou que o português, até então apenas conhecido como "língua vulgar" passasse a ser conhecido como língua portuguesa e oficialmente usado.
No segundo período do português arcaico, entre os séculos XIV e XVI, com as descobertas portuguesas, a língua portuguesa espalhou-se por muitas regiões da Ásia, África e Américas. Hoje, a maioria dos falantes do português encontram-se no Brasil, na América do Sul. No século XVI, torna-se a língua franca da Ásia e África, usado não só pela administração colonial e pelos mercadores, mas também para comunicação entre os responsáveis locais e europeus de todas as nacionalidades. A irradiação da língua foi ajudada por casamentos mistos entre portugueses e as populações locais e a sua associação com os esforços missionários católicos levou a que fosse chamada Cristão em muitos sítios da Ásia. O Dicionário japonês-português de 1603 foi um produto da actividade missionária jesuíta no Japão. A língua continuou a gozar de popularidade no sudoeste asiático até ao século XIX.
Algumas comunidades cristãs falantes de português na Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia preservaram a sua língua mesmo depois de terem ficado isoladas de Portugal. A língua modificou-se bastante nessas comunidades e, em muitas, nasceram crioulos de base portuguesa, alguns dos quais ainda persistem, após séculos de isolamento. Encontra-se também um número bastante considerável de palavras de origem portuguesa no tétum. Palavras de origem portuguesa entraram no léxico de várias outras línguas, como o japonês, o suaíli, o indonésio e o malaio.
O fim do português arcaico é marcado pela publicação do Cancioneiro Geral de Garcia de Resende em 1516. O período do português moderno (do século XVI até ao presente) teve um aumento do número de palavras originárias do latim clássico e do grego, emprestadas ao português durante a Renascença, aumentando a complexidade da língua.
Em março de 1994 foi fundado o Bosque de Portugal, na cidade sul-brasileira de Curitiba; o parque abriga o Memorial da Língua Portuguesa, que homenageia os imigrantes portugueses e os países que adotam a língua portuguesa; originalmente eram sete as nações que estavam representadas em pilares, mas com a independência de Timor-Leste, este também foi homenageado com um pilar construído em 2007.
Em março de 2006, fundou-se em São Paulo o Museu da Língua Portuguesa.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
A Língua portuguesa!
A situação da Galiza e do galego em relação ao português é controversa. De um ponto de vista político e, portanto, oficial, o galego é uma língua porque assim o determinam os organismos de Estado espanhol e da Região Autónoma da Galiza, com legitimidade democrática. De um ponto de vista científico, a ideia de que o galego é uma variedade dialectal da língua portuguesa -e viceversa- reúne hoje um vasto consenso, sendo estudado a par com as restantes variedades do português nas universidades e centros de investigação linguística. Ver o artigo Língua galega.
A língua portuguesa é uma língua românica (do grupo ibero-românico), tal como o castelhano, catalão, italiano, francês, romeno e outros.
Assim como os outros idiomas, o português sofreu uma evolução histórica, sendo influenciado por vários idiomas e dialetos, até chegar ao estágio conhecido atualmente. Deve-se considerar, porém, que o português de hoje compreende vários dialetos e subdialetos, falares e subfalares, muitas vezes bastante distintos, além de dois padrões reconhecidos internacionalmente (português brasileiro e português europeu). No momento actual, o português é a única língua do mundo ocidental falada por mais de cem milhões de pessoas com duas ortografias oficiais (note-se que línguas como o inglês têm diferenças de ortografia pontuais mas não ortografias oficiais divergentes), situação a que o Acordo Ortográfico de 1990 pretende pôr cobro.
Segundo um levantamento feito pela Academia Brasileira de Letras, a língua portuguesa tem, atualmente, cerca de 356 mil unidades lexicais. Essas unidades estão dicionarizadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa.
O português é conhecido como "A língua de Camões" (em homenagem a Luís de Camões, escritor português, autor de Os Lusíadas), "A última flor do Lácio" (expressão usada no soneto Língua Portuguesa, do escritor brasileiro Olavo Bilac). Miguel de Cervantes, o célebre autor espanhol, considerava o idioma "doce e agradável".
Nos séculos XV e XVI, à medida que Portugal criava o primeiro império colonial e comercial europeu, a língua portuguesa se espalhou pelo mundo, estendendo-se desde as costas Africanas até Macau, na China, ao Japão e ao Brasil, nas Américas. Como resultado dessa expansão, o português é agora língua oficial de oito países independentes além de Portugal, e é largamente falado ou estudado como segunda língua noutros. Há, ainda, cerca de vinte línguas crioulas de base portuguesa. É uma importante língua minoritária em Andorra, Luxemburgo, Paraguai, Namíbia, Suíça e África do Sul. Encontram-se, também, numerosas comunidades de emigrantes, em várias cidades em todo o mundo, onde se fala o português como Paris na França; Toronto, Hamilton, Montreal e Gatineau no Canadá; Boston, New Jersey e Miami nos EUA e Nagoya e Hamamatsu no Japão.
Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro
Tema: "O lugar onde vivo" .
O prazo de envio dos textos é 8 de setembro.
Mais informações:https://ww2.itau.com.br/itausocial/premio_escrev_fut/index.html
Dominio da Língua em falta!
Cerca de 12% dos brasileiros ainda são analfabetos – taxa quatro vezes mais alta do que a registrada na Argentina. Outros 30% da população são considerados analfabetos funcionais, por serem capazes de ler textos sem saber interpretá-los, e um terço dos jovens com idade entre 18 e 24 anos não freqüenta escolas de ensino médio.
Essas são algumas das conclusões da publicação Anuário 2007: Qualificação Social e Profissional divulgada nesta terça-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).
De acordo com o estudo, as Regiões Sul e Sudeste concentram quase 50% das escolas de nível médio em todo o país e mais de 60% das matrículas. Já as Regiões Norte e Nordeste, seguidas de perto pela Centro-Oeste, registraram índices menores de 10%.
Nova regra vai mudar a língua portuguesa!
Nova regra prevê unificar a Língua PortuguesaMudanças na ortografia vão atender aos países que têm a Língua Portuguesa como a oficial.
As novas regras da língua portuguesa vêm sendo discutidas há nada menos do que dezoito anos. A idéia é unificar a língua nos países em que o Português é a língua oficial. Muitos foram os estudiosos que se reuniram para decidir sobre o que poderia ser melhorado."Essa não é a primeira reforma ortográfica que acontece com a língua portuguesa", lembra a professora de português Maria Tereza Ribeiro Rios, e acrescenta "essas alterações estão em tramitação desde 1990", fala.Entre as mudanças estão o fim do trema - os dois pontos que ficam em cima da letra u. A reforma também prevê acabar com o acento de vôo, lêem, heróico entre outras palavras. O hífen não será mais usado quando o segundo elemento começar com s ou r, devendo essas consoantes ser duplicadas. Também caem os acentos diferenciais; as letras k, w e y são incorporadas ao alfabeto; e o acento agudo não será usado em alguns casos: como nos ditongos aberto ei e oi.Para o professor de português Denis Eduardo Bianconi, os estuduosos consideram necessárias essas mudanças para facilitar a unificação entre os países em que os habitantes falam o português. "As mudanças acompanham a evolução da língua e são necessárias", comenta o professor.Para o educador quem mais vai sofrer com o impacto da mudança ortográfica serão os dicionaristas, além do meio político e econômico."Mais importante do que essas alterações morfológicas, é a construção textual, e, isso concorre a mais elementos, como a clareza, estética, entre outros. Essa mudança da escrita será facilmente adaptada", fala a professora Maria Tereza. Pedagogicamente os educadores entrevistados não vêem como problema. (ou seria veem?).